França & suas Histórias de Amor ❤️💙

Salut mês amis, hoje vim falar do assunto que move o mundo, amor! O amor move o mundo, felizes dos que optam viver o amor na sua plenitude e os franceses são mestres nisso, porque vou falar pra vocês: ô povo intenso e romântico! 


É admirável o valor que os franceses dão ao amor, isso reflete em tudo, nas musicas, nos contos e na sua história! Aqui na França você estuda sobre a obra e vida de um artista e também sobre sua vida amorosa, pois é sempre a grande influência da sua obra. 

Você verá nesse post histórias de amor, umas felizes, outras nem tanto, outras que atingiram na maturidade o seu explendor e também o amor que enlouquece, mas sobretudo, o amor verdadeiro!  Essas histórias são bem famosas por aqui e vale a pena conhecê-las! Vem comigo! 

Auguste Rodin & Camille Claudel 

Em 1883, o escultor francês Auguste Rodin, encontra a jovem Camille Claudel, irmã do famoso escritor Paul Claudel. Rodin tem 43 anos de idade, e ela 19.Ela entrou no seu atelier como  aluna e fascinou o seu mestre. Entre eles nasce uma paixão que devora, feita de impulsos amorosos e de esculturas. Um influencia outro, certas obras de Rodin, mostram a influência de Camille.Mas desde 1864, Auguste Rodin tem por companheira Rose Beuret e não quer deixá-la. Em 1898, Camille Claudel, cansada, rompe com Rodin e deixa a marca da sua amargura em numerosos em desenhos. 

A loucura toma conta dela a partir de 1906. Muito atormentada, foi internada em 1913, aos 49 anos, até a sua morte em 1943. Uma das suas últimas esculturas, “L’age mur” (a idade madura), representa uma jovem tentando se agarrar, desesperadamente ao amante, simboliza a sua ruptura com Rodin.Do seu amor restaram as esculturas, algumas refletem o desejo que sentiam um pelo o outro.Na fachada da sua casa na Ile Saint Louis está gravado: 

“Il y a toujours quelque chose d’absent qui me tourmente” 

Existe sempre alguma coisa ausente que me atormenta”

É um trecho de uma carta de Camille para Rodin.

Auguste Rodin morreu em 1917 e foi enterrado ao lado de Rose Beuret, com quem casou quinze dias antes.

Museu Rodin: 79, Rue de Varenne, 7eme arrondissement

Casa de Camille Claudel: 19, Quai de Bourbon, Ile Saint Louis
Memorial Camille Claudel: Cemitério de Montfavet, em Avignon.

Sugestão de Filme:

Abelardo & Heloísa 

A história destes dois jovens apaixonados aconteceu em meados do século XII, na França.Heloise era uma jovem de família tradicional e se interessou por Abelardo, um professor famoso. Pediu ao seu tio, Fulbert – seu responsável legal – que o amado fosse contratado como seu professor particular, e assim foi feito. Durante as aulas, os dois se apaixonaram e começaram a viver um grande amor.Heloísa acabou engravidando, e para evitar um escândalo, casaram-se em segredo, no meio da noite, em uma pequena ala da Catedral de Notre Dame. Abelardo levou-a à aldeia de Pallet, na Região Pays de la Loire, a deixou aos cuidados de sua irmã e voltou a Paris, mas não agüentou a solidão que sentia, longe de sua amada.

O sigilo do casamento não durou muito. Ofendido, Fulbert resolveu dar um fim àquilo tudo. Contratou dois carrascos para castrar Abelardo.

Após essa tragédia, Abelardo e Heloísa jamais voltaram a se falar. Ela ingressou no convento de Santa Maria de Argenteuil, em profunda e depressão. Abelardo construiu uma escola-mosteiro ao lado da escola-convento de Heloísa. 

Viam-se diariamente, mas não se falavam nunca. Apenas trocavam cartas apaixonadas. Seu filho foi criado pela irmã de Abelardo em Pallet.

Abelardo morreu no ano de 1142, com 63 anos, e Heloísa faleceu alguns anos depois, sendo sepultada ao lado de Abelardo. Conta-se que, ao abrirem a sepultura de Abelardo para depositarem Heloísa, seu corpo estava ainda intacto e de braços abertos, como se estivesse aguardando a chegada da amada. Seus túmulos estão lado a lado no cemitério de Père Lachaise.

O filme “Em nome de Deus” conta essa triste história.

Victor Hugo & Juliette Drouet

Juliette Drouet, era uma comediante de teatro, que em 1833 desempenhou o papel da Princesa Négroni na peça Lucrèce Borgia escrita por Victor Hugo.


Eles se apaixonaram e iniciaram uma longa ligação, mas o escritor já era casado. Juliette largou a sua carreira e dedicou a sua vida inteiramente ao seu amor. Tornou-se ao mesmo tempo sua colaboradora e sua inspiração. 

Eles trocam centenas de cartas apaixonadas. Após o golpe de Estado de 2 de Dezembro de 1851, Victor Hugo, que se opunha à Louis-Napoleão Bonaparte, se exilou em Bruxelas e depois em Jersey, sempre acompanhado por Juliette e pela sua mulher Adèle. 

Quando sua esposa morreu, Juliette compartilhou inteiramente a vida com Victor Hugo. Ela morreu em 11 de maio de 1883, após 50 anos de devoção.

Louis XV & Marquesa de Pompadour

Ela foi a privilegiada de Louis XV. Em 1745, Jeanne Lenormant de Estiolles encontrou o rei Louis XV no baile de mascaras dado em homenagem ao casamento do delfim Louis Ferdinand. Bonita e à vontade nas festas, encantou o Rei e tornou-se a sua amante. Para trazer à corte esta mulher procedente da burguesia, ele lhe deu o título de Marquesa de Pompadour.Madame Pompadour exerceu cada vez mais sua influência sobre o Rei e tornou-se a sua principal conselheira. Mas essa situação foi motivo de muitas críticas.A partir de 1750, a sua saúde frágil modificou a sua relação de amante à amiga e confidente de Louis XV. Conservou a sua influência sobre ele e escolhia até mesmo as suas novas amantes. Até a sua morte em 1764, permaneceu ao seu lado.

Napoleão & Josephine

Em 21 de Abril de 1795, o general Bonaparte ficou noivo de Desirée à Clary, futura rainha da Suécia.        Mas em outubro de 1795, cruzou numa feira parisiense com Joséphine Beauharnais. A mulher de 32 anos, encantou o oficial. Napoleão quebrou então o seu compromisso, e casou com Joséphine, então viúva e mãe de duas crianças, em 9 de Março de 1796. 

Foi coroada imperatriz em 2 de Dezembro de 1804, quando Napoleão se tornou Imperador da França, mas logo Josephine multiplicou seus amantes e suas conquistas, nas ausências do marido. 

Em 1809, quando Napoleão fez 40 anos, ele queria ter um herdeiro, como Josephine não engravidava, ele decidiu pedir o divórcio.Em 2 de Abril de 1810, ele se casou com Marie-Louise da Áustria que lhe deu o herdeiro em menos de um ano. No entanto, a numerosa correspondência entre Napoleão e Joséphine testemunha a sua afeição bem após a sua separação.

Edith Piaf e Marcel Cerdan

Ele foi o grande amor da sua vida. O seu primeiro encontro foi em 1946. Ele, Marcel Cerdan, pugilista francês era casado e pai de quatro crianças.Ela, Edith Piaf, já era uma cantora famosa. Mas a sua história de amor começou apenas dois anos depois, em Nova Iorque, quando em 14 de Janeiro de 1948, ele foi ouvi-la cantar no cabaret Versailles. Foi o início quase de dois anos de paixão.O rei do boxe e a rainha da canção faziam a felicidade dos jornais.Em 28 de Outubro de 1949, Edith suplicou ao seu amado para ir encontrá-la em Nova Iorque, ele conseguiu então um lugar de última hora em um vôo. Infelizmente o avião caiu nos Açores sem nenhum sobrevivente. Edith Piaf, arrasada pela tristeza, nunca se refez desta tragédia, levando sempre na na lembrança o seu grande amor desaparecido. 

Maria Callas e Onassis

Apesar de serem gregos, viveram a sua paixão em Paris.Callas, geniosa, intempestiva, era regida pelos sentimentos. Com ela, seus personagem de ópera ganhavam vida. O sangue fervia, a dramaticidade explodia.No auge da fama, Maria sofreu um grande assédio por parte do armador grego, que era casado com Tina. Presentes luxuosos e toda sorte de mimos foram usados por Onassis para convencê-la. Ela cedeu à paixão e mergulhou em uma relação atormentada, que durou 9 anos, aonde foi submetida a humilhações das quais nunca se recuperou.Ainda com Callas, Onassis repetiu com Jacqueline o mesmo assédio que havia feito a Maria. O trauma emocional de Callas foi proporcional ao impacto causado pelo novo casal OnassisEla morreu sozinha, aos 53 anos, em seu apartamento de Paris, (36, Avenue Georges-Mandel, 16eme) em 16 de setembro de 1977, vítima de um infarto.

Enquanto o enterro percorria a rua Georges Bizet, centenas de parisienses que choravam saudaram a passagem do esquife com a saudação que emocionava Maria na saída dos teatros: “Bravo Callas!, Bravo Maria!”. Na primavera de 1979, suas cinzas foram lançadas no Mar Egeu. 

Claude Monet e seus dois amores: Camille & Alice 

Camille Doncieux nasceu em 1847 e faleceu a 5 de setembro 1879. Foi a primeira esposa de Claude Monet.Ela posou para o marido em várias ocasiões, inclusive para a obra Camille, A Mulher com vestido verde. Além de ser a modelo preferida de Monet, ela também foi musa de Pierre – Auguste Renoir e Édouard Manet . A jovem Camille, na época com 19 anos, tornou-se a modelo preferida de Monet e, pouco depois, sua companheira. Mas a ligação entre o pintor e sua modelo não foi bem recebida pela família provinciana que ele tinha. O pai e a tia pintora exigiram a sua separação imediata da moça. Como Monet não lhes desse ouvidos, reagiram retirando-lhe o apoio financeiro, de modo que a situação do casal ficou tão ruim, que se viu obrigado a viver em casa de um amigo, também pintor, Bazille.Não demorou muito para que Camille ficasse grávida, antes de casar-se com Monet, o que não era bem-visto na época. Mesmo tendo uma relação amorosa com uma criada, da qual resultou um filho, o pai de Monet condenou o seu filho pintor por ter “moral dúbia”. Meses depois nasceu Jean, o primeiro filho de Camille e Monet. Com a proximidade de uma guerra entre a Prússia e a França, Monet e sua companheira casaram-se. Para fugir do recrutamento, a família mudou-se para a Normandia. O amigo Bazille ingressou no exército e morreu em guerra, deixando o pintor inconsolável.

Monet foi convidado, juntamente com esposa e filho, para passar o verão no castelo de um próspero comerciante, Ernest Hoschedé, e sua rica esposa Alice, em Montgeron. Ali, o casal montou um ateliê para para o artista, a fim de que ele pintasse quatro quadros decorativos para o castelo. Após o verão, Camille e o filho retornaram a Argentuil, onde moravam, e Hoschedé foi tratar de seus negócios em Paris, enquanto Monet continuou no castelo, fazendo seu trabalho, ao lado de Alice e seus seis filhos. Presume-se que foi nessa época que começou a relação entre os dois. O fato é que surgiu uma grande amizade entre os dois casais.

Cerca de um ano depois, mesmo não se encontrando bem de saúde, Camille deu à luz o seu segundo filho, Michel. Após o parto, Monet e sua família, juntamente com Hoschedé e a sua, resolveram morar na mesma casa, pois a situação de ambas as famílias andava ruim. As dificuldades financeiras eram enormes, principalmente com a falência de Hoschedé. Enquanto isso, Camille via-se cada vez mais enfraquecida pela tuberculose, recebendo os cuidados de Alice. Veio a falecer aos 32 anos de idade.
Após a morte de Camille, a verdadeira musa do impressionismo, Monet entrou num profundo desespero, a ponto de maldizer a sua obra. Tomou do pincel e com ela ainda no leito de morte, pintou seu último retrato, Camille em Seu Leito de Morte, imortalizando-a. Essa é uma de suas telas mais comoventes, onde reúne dor e fúria, em cada pincelada.Segundo alguns críticos, a partir daí as pinceladas de Monet tornam-se mais furiosas e vibrantes, como se quisesse revelar todo o sofrimento que lhe passava na alma. Esse é um dos períodos mais difíceis da vida do pintor. Sobre esse quadro ele escreveu:

“Uma vez me encontrava, ao amanhecer, na cabeceira da cama de uma morta que era muito querida […]. Surpreendi-me ao seguir a morte nas sombras do colorido que se depositava em seu rosto.”

Alice passou a fazer o papel de mãe para os dois filhos de Monet. Cuidava de oito crianças, ao todo. Mas agora, que Camille havia morrido, os aldeões não viam com bons olhos a situação “esquisita” vivida por Monet e Alice, enquanto o marido dessa se encontrava em Paris. Diante da hostilidade das pessoas do lugar, Monet resolveu mudar-se para outra aldeia. Alice optou por acompanhá-lo com a sua família. A decisão causou surpresa a todos, pois não mais havia Camille para ela cuidar, como explicava antes. Hoschedé ficou abalado com a decisão da esposa e passou a evitar encontros pessoais com o pintor.

A relação entre Monet e o grupo familiar andava cada vez mais difícil. Alice, acostumada na riqueza, estava sempre reclamando e aborrecida. Ela não aceitava a falta constante de dinheiro. Seu marido Hoschedé só a visitava quando Monet não se encontrava em casa. Situação extremamente grotesca. Quando Ernest Hoschedé morreu, a ligação ambígua entre Alice e Monet foi legalizada pelo casamento entre os dois. A autoridade da nova esposa passou a ser ilimitada na vida da família, inclusive sobre a vida do pintor.Após a morte de Alice, três anos depois também morreu o filho mais velho, Jean, deixando Monet terrivelmente depressivo. Ele ficou solitário até a sua morte.

Espero que tenham gostado! 

Beijos e até breve!😘

Vanessa 🌻
Referências: 
🔹http://estoriasdahistoria12.blogspot.fr/2013/07/camille-doncieux-musa-de-claude-monet.html?m=1

🔹http://dicasdefrances.blogspot.fr

🔹Claude Monet/ Coleção Folha – Grandes Mestres da Pintura/ Editora Abril

🔹Monet/ Editora Taschen

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